MIGRAÇÃO

Brasil registra maior fluxo migratório desde 2001, diz PF; veja números

Aumento em relação a 2023 foi de 15%, e o volume de entradas e saídas foi o maior desde o início da contabilização pela Polícia Federal

Trânsito em aeroporto.Créditos: Pixabay
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De acordo com dados de um levantamento da Polícia Federal, as fronteiras do Brasil registraram um fluxo recorde de entradas e saídas no ano de 2024. 

O aumento em relação a 2023 foi de 15%, e representou 31.482.232 movimentações de fronteira (contando entradas e saídas), o maior volume desde 2001, quando se iniciou a contabilização. 

Os dados mostram que parte majoritária da movimentação foi via transporte aéreo (81,7%), e constituída por brasileiros (17 milhões, ou 54,2% do total). 

As entradas no país, por sua vez, tiveram como principal destino de origem a América do Sul (57,5%), vindas sobretudo da Argentina, do Chile e do Uruguai. 

Em seguida vêm a Europa (com maioria de franceses e portugueses) e a América do Norte (com maioria de norte-americanos), que corresponderam a 2,4 milhões e 1,5 milhões de entradas no Brasil, respectivamente.

O aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, foi o maior canal de entrada, e o segundo lugar ficou com o Galeão, no Rio de Janeiro. Em seguida vem o aeroporto internacional de Florianópolis. 

Os principais pontos de entradas e saídas no Brasil via transporte aéreo foram:

  1. São Paulo
  2. Rio de Janeiro
  3. Campinas
  4. Brasília
  5. Belo Horizonte
  6. Fortaleza
  7. Salvador 
  8. Recife

Migração e refúgio

De janeiro a novembro de 2024, foram registrados 180.507 migrantes em território nacional, de acordo com o Boletim da Migração da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), de 10 de janeiro de 2025.

Já as solicitações de refúgio somaram 62.388, em sua maioria de cubanos e venezuelanos, com alegações de perseguição por raça, religião, nacionalidade, opinião política ou por conflitos armados e violação de direitos humanos.

Nesses 11 meses de 2024, pelo menos 13.340 pessoas tiveram suas solicitações reconhecidas pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare).

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