Durante todo o mês de janeiro, e em especial nesta terça-feira (21), será possível ver, da Terra, o alinhamento total dos planetas do sistema solar — embora nem todos os planetas fiquem visíveis a olho nu, ou seja, sem o uso de equipamentos de observação.
De acordo com a Nasa, cinco planetas devem brilhar numa intensidade considerável, ao mesmo tempo, de forma que seja possível avistar seu alinhamento (os planetas, a bem da verdade, estão sempre dispostos em uma linha, mas nem sempre é possível enxergá-los assim).
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Quatro planetas ficarão visíveis a olho nu: Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Vênus e Saturno poderão ser vistos na direção sudoeste do horizonte, nas primeiras horas após o pôr-do-sol, informa a National Geographic Brasil.
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Júpiter deve brilhar de maneira mais intensa, de acordo com o Observatório Astronômico de Córdoba, na Argentina; e Marte, que surge ao leste, poderá ser visto "como um ponto laranja".
Urano e Netuno ficarão visíveis somente com equipamentos de observação (telescópios), já que estão mais distantes em relação aos demais.
Em fevereiro, além disso, um evento ainda mais raro vai ocorrer: Mercúrio vai se juntar aos outros seis planetas no alinhamento, tornando-se o sétimo planeta visível da Terra, algo que só deve acontecer de novo daqui a mais de dois mil anos (2.492, para ser exato), aponta a National Geographic.
A visão de seis planetas alinhados, por outro lado, só deve ocorrer de novo em agosto de 2025.
Será possível ver o alinhamento total com mais intensidade nesta terça (21), a partir das 19h, quando a lua minguante não estará muito visível no céu.
O alinhamento dos planetas ocorre quando os planetas ficam a menos de cinco graus de arco no céu, e cidades do Brasil em que há menor probabilidade de chuva (ou seja, céu claro) devem ter privilégio na visão do fenômeno.