Completamente transtornado, Mikhail Rocha e Menezes, delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (DF), atirou contra a esposa, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, 40, e a diarista da casa, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45, nesta quinta-feira (16), em sua casa no condomínio Santa Mônica, no Jardim Botânico, região administrativa do DF.
Estilhaços atingiram seu filho. Ele correu com o menino e um cachorro para o Hospital Brasília. Segundo relato de Joilton Ramos, segurança do local, ele chegou com a arma em punho exigindo atendimento.
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A seguir, fez uma contagem regressiva e atirou contra a enfermeira Priscilla Pessôa Rodrigues, 45.
“Ele já apontou a arma para a atendente. Eu perguntei se ele era policial, e ele disse que, inclusive, era delegado. Falou que não ia sair de perto do filho e do cachorro e que queria atendimento ou teria que atirar em outra pessoa de novo”, relatou Joilton ao Metrópoles.
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“O delegado seguiu para um consultório e parou em frente à recepção. Ele sempre andava com a arma, o cachorro e a criança. Disse que ia contar até cinco, e, se não tivesse atendimento, iria atirar. Quando chegou no três, ele atirou na Priscilla (enfermeira baleada)”, completou o segurança.
Estado de saúde das vítimas
Andréa, esposa do delegado, foi levada para o Hospital de Base com pelo menos três tiros. A seguir, foi encaminhada ao Hospital DF Star. Não há mais detalhes sobre o seu estado de saúde.
A diarista Oscelina também foi encaminhada ao Hospital de Base. Segundo o marido, ela está em estado gravíssimo. Os tiros atingiram um dos rins, o estômago e o intestino da mulher.
A enfermeira do Hospital Brasília, Priscila Pessoa Rodrigues, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade, sob cuidados especializados. Ela passou por uma cirurgia para retirar a bala que ficou alojada na coluna cervical.
O filho do casal, de 7 anos, foi encaminhado para a sede da Polícia Civil, mas não há informações sobre seu estado de saúde.
O delegado teve, nesta sexta-feira (17), a prisão em flagrante convertida em preventiva. Ele não participou da audiência de custódia porque está internado sob escolta na ala psiquiátrica do Hospital de Base.
A defesa do delegado afirmou em nota que "em respeito a gravidade dos fatos, bem como a confidencialidade e o sigilo legal das investigações, se manifestará publicamente em momento oportuno".
Com informações do G1 e do Metrópoles