O coach goiano Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, também entrou no ritmo da reta final da disputa pelo comando da maior cidade do Brasil, embora nunca tenha morado nela. Neste domingo (29), ele realizou uma carreata pelo Grajaú, na Zona Sul da capital paulista.
O clima era o de sempre, a pequena multidão de fanáticos seguidores com bandeiras, adesivos, muito barulho e com o “guru” na caçamba de uma caminhonete acenando para todos, fazendo o tal “M” e pedindo votos. Só que algo imprevisto aconteceu.
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A certa altura, um grupo numeroso de moradores fechou uma das ruas por onde os veículos de apoio ao candidato passariam. Eles gritavam xingamentos e faziam referência ao passado criminoso do forasteiro que quer governar São Paulo, que foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão por fazer parte de uma quadrilha que dava golpes em bancos. Todos os manifestantes empunham cadeiras e as colocavam para o alto.
O gesto, por óbvio, era uma referência ao ponto máximo da escatologia desta campanha eleitoral paulistana. Depois de insultar, provocar, caluniar e ofender praticamente todos os adversários, Marçal levou uma violenta cadeirada do jornalista José Luiz Datena (PSDB), seu concorrente, durante o debate da TV Gazeta, há duas semanas.
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Segundo o jornal Folha de São Paulo, o candidato de extrema direita não esboçou qualquer reação ao ver os cidadãos protestando contra ele, e seguiu normalmente cumprimentando seus eleitores que estavam mais próximos.