Pesquisa feita pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) na reta final da campanha para a Prefeitura de São Paulo aponta um segundo turno entre o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), ambos empatados na liderança. O levantamento mostra também que Pablo Marçal (PRTB) caiu para 14,7% e se afastou dos dois.
Segundo a FESPSP, Nunes cresceu 6,7 pontos com relação ao levantamento anterior, realizado em agosto, e foi de 21,6% para 28,3%. Boulos também cresceu 3,7 pontos, indo de 23,1% para 26,8%. Marçal, que aparecia com 16,8% na última rodada, oscilou 2,1 pontos para baixo e foi de 16,8% para 14,7%.
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A seguir, aparecem Tabata Amaral (PSB), com 9,1%; José Luiz Datena (PSDB), com 6,2%; e Marina Helena (Novo), com 1,9%. Brancos e nulos somam 7,1%, enquanto 5,2% dos entrevistados dizem que não sabem ou não responderam.
Veja o levantamento abaixo:
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- Ricardo Nunes: 28,3% (eram 21,6%)
- Guilherme Boulos: 26,8% (eram 23,1%)
- Pablo Marçal: 14,7% (eram 16,8%)
- Tabata Amaral: 9,1% (eram 8,6%)
- José Luiz Datena: 6,2% (eram 10,7%)
- Marina Helena: 1,9% (eram 3,9%)
- Altino Prazeres: 0,3% (eram 0,3%)
- Ricardo Senese: 0,2% (eram 0,3%)
- João Pimenta: 0,1% (era 0,1%)
- Bebeto Haddad: 0,1% (eram 0,6%)
- Branco/Nulo/Nenhum: 7,1% (eram 10,1%)
- Não sabe/Não respondeu: 5,2% (eram 3,8%)
Segundo turno e efeito Lula
Já no provável segundo turno entre Nunes e Boulos, o prefeito venceria com uma vantagem de 7,8 pontos percentuais. Brancos e nulos somam 13,8% e indecisos são 7,8%.
A distância entre eles era menor, de 5,7% (41,9% contra 36,2%, respectivamente) no levantamento anterior. Veja os números:
No entanto, quando os eleitores são informados que Nunes é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Boulos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o cenário se modifica. Nunes cai 2,6% e Boulos, por sua vez, ganha 3,7%.
Nesse cenário, os dois ficam empatados tecnicamente. Nunes passa para 40,5% e Boulos, 39%, uma distância de apenas 1,5 ponto. O número de indecisos também cai 1,3 ponto nessas condições, passando a 6,5%.
A pesquisa foi feita entre os dias 23 e 25 de setembro com 1.500 eleitores da capital paulista escolhidos aleatoriamente. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível e confiança é e 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-02679/2024.
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