O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), não perdoou a traição do vereador bolsonarista Rubinho Nunes (União Brasil), que declarou voto abertamente no coach Pablo Marçal (PRTB) na corrida pelo Palácio do Anhangabaú, e demitiu um de seus mais poderosos apadrinhados, o subprefeito da Lapa, Luiz Carlos Smith Pepe. Só que a demissão não veio assim, só com uma ordem. Ele soltou o verbo contra o parlamentar que o traiu.
“Apesar de eu não ter nenhuma objeção contra o subprefeito, até era um subprefeito que eu gosto bastante e tenho muita simpatia, mas é uma questão do time. Se você tem essa contaminação de um traidor, de uma pessoa sem caráter, sem personalidade, que é o Rubinho Nunes, a gente precisa restabelecer as nossas relações com relação à participação dele no governo”, disparou o prefeito durante um ato de campanha no fim de semana, na Zona Norte da capital paulista.
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Partiu para o ataque
Ricardo Nunes não estreou seu estilo agressivo com a declaração sobre o vereador Rubinho Nunes. No debate realizado na noite de domingo (1°) na TV Gazeta, o prefeito, ao ser provoca do por Marçal, o chamou de “tchutchuca do PCC” e disse que ele “comia banana na cadeia ao ser preso pela PF”, depois de ter sido chamado de “bananinha” pelo coach goiano.