Na primeira agenda casada na disputa à prefeitura de São Paulo, Lula e seu candidato, Guilherme Boulos (PSOL), nacionalizaram os discursos e partiram para o ataque aos candidatos do bolsonarismo, em especial do não oficial, Pablo Marçal (PRTB), que superou o oficial Ricardo Nunes (MDB), e está em segundo lugar nas intenções de voto, segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (21).
Lula discursou depois de Boulos e, sem citar o nome do ex-coach, o comparou a dois ex-presidentes, Jânio Quadros e Fernando Collor de Mello.
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"Eu estou vendo a campanha agora e vejo alguns pessoas dizerem: 'eu não sou da política, aquele não presta, aquele é ladrão, vote em mim porque não sou da política, eu sou honesto'. Jânio Quadros dizia isso e só durou 6 meses na Presidência da República. O Collor de Mello dizia isso e só durou dois anos", disse Lula.
"Eu quero que votar no Boulos justamente porque ele é da política, tem partido e compromisso. Ele não é o candidato dele mesmo", disse Lula.
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Antes do presidente, Boulos elevou o tom contra os dois bolsonaristas em seu discurso.
"Eu não vou deixar um prefeito incompetente como o Ricardo Nunes continuar naquela cadeira no ano que vem. E também não vou deixar um bandido como o Pablo Marçal chegar perto da prefeitura de São Paulo", disparou Boulos.
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