Tenho lido algumas análises sobre o abjeto Pablo Marçal e sua presença na eleição. O cara chegou com um nível de esgoto, com tamanha baixaria que tomou todos de surpresa. Todos, até os analistas, ainda estão atônitos.
Guilherme Boulos foi o mais surpreendido, com as acusações de cocainômamo e de nunca haver trabalhado. Não soube reagir
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Tem, dentro da esquerda, a vertente que considera Marçal o adversário preferido no segundo turno. No duelo de rejeições, Boulos venceria a eleição.
Precisa combinar com os russos, diria Garrincha. E se Marçal replicar João Dória de 2016 e vencer no primeiro turno?
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Também é arriscado se fiar na vitória de Lula na capital, derrotando Bolsonaro. Lula é Lula. Lula tem votos nos rincões periféricos, onde Marcão está crescendo. Esperar que os que votaram em Lula vão abraçar Boulos é jogar parado.
É preciso um enfrentamento duro, que esta versão centrista de Boulos não parece disposto a fazer. Diz que vê indício de fraude na Venezuela, convida pra tomar Café com Boulos (coisa mais despolitizadora).
Quem está lutando o bom combate é Tábata Amaral, que mostrou o envolvimento de pessoas da campanha de Marçal. O caminho está aí. Está na hora de deixar trocadilho de bolos de lado.