Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, revelados nesta quinta-feira (18), mostram que os roubos de celulares em 2023 caíram 10% em comparação com o último ano de governo Bolsonaro.
A questão dos furtos e roubos de celulares foi uma parte importante das fake news utilizadas pela extrema direita para atacar Lula nas eleições de 2022. No entanto, o tema se tornou pauta central do Ministério da Justiça, com políticas como a criação do Programa Celular Seguro.
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Segundo o levantamento, foram 937 mil celulares roubados em 2023, cerca de 107 por hora. O número ainda é alto, especialmente nas grandes cidades, onde a taxa de furtos é de 1050 roubos por 100 habitantes. Nas cidades pequenas e médias, a incidência do crime é menor.
Os crimes de rua em geral caíram, como roubos a veículos (-12%), cargas (-13%), pedestres (-14%), residências (-17%) e comércios (-18%).
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Entre as políticas públicas positivas sobre o tema citadas pelo Anuário estão o programa Celular Seguro e o “Recuperação de Celulares” do governo petista do Piauí.
"Os dados aqui trazidos mostram que, com planejamento e integração, é possível reduzir o volume de registros – lembrando que só uma parte do que de fato ocorre é registrada – e diminuir o peso crescente que esta nova modalidade delituosa tem no fluxo financeiro das organizações criminosas. Se o Brasil quer que sua população não tenha na violência uma de suas principais preocupações, é preciso investir em estratégias que aumentem a efetividade das políticas de segurança pública voltadas ao enfrentamento dos crimes patrimoniais", afirma o relatório.