O suposto comediante Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi preso neste domingo (14) pela Polícia Civil por suspeita de estelionato.
Na sexta-feira (12), o humorista foi alvo de operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro, além de ser acusado de dar calote em vendas online.
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Contudo, a prisão se refere a outra acusação. Segundo a Polícia Civil, Nego Di tinha uma loja virtual. Clientes compravam os produtos, mas nunca receberam os bens.
As movimentações financeiras do influenciador em 2022, passa de R$ 5 milhões. A loja "Tadizuera" ficou online por alguns meses, até ser retirada do ar por ordem da Justiça.
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O influenciador nega as acusações e afirma que devolverá o dinheiro e os produtos para consumidores que foram lesados.
Outras acusações
No caso de lavagem de dinheiro, Di é investigado por um esquema de rifas nas redes sociais. De acordo com a polícia, Nego Di vendiam rifas nas redes sociais sob a afirmação de que quem comprasse mais números ganharia um prêmio. As recompensas, contudo, nunca chegariam aos ganhadores.
A esposa de Di, que também é acusada de participar do esquema, Gabriela Sousa, foi presa em flagrante por estar com uma arma de uso restrito pelas Forças Armadas.
Fake news
Além das suspeitas de crimes no âmbito econômico, Di também tem sido alvo de investigação por divulgação de desinformação nas redes.
Durante as enchentes no Rio Grande do Sul, ele divulgou uma série de postagens falsas em suas redes sociais, tendo sido alvo do Ministério Público do estado gaúcho, que o mandou apagar as publicações sob multa diária de R$ 100 mil.
No mesmo período, Nego Di chamou a primeira-dama Janja de palavros de baixo calão, afirmando que ela seria "p*ta de carteira assinada".