Armas para quem? Como bandidos furtaram 100 armas de uma loja no DF

Criminosos roubaram cerca de 100 armas de uma loja de armamentos em Ceilândia, no Distrito Federal, durante o último final de semana. O roubo só foi notado na última segunda-feira (10), quando o proprietário retornou ao comércio e se deparou com o resultado da ação da quadrilha.

Ele tinha fechado a loja na tarde do último sábado (8). Na segunda de manhã foi contatado pela dona da imobiliária que administra o imóvel e relatou um possível arrombamento no comércio. O roubo pode ter ocorrido na madrugada de domingo (9) ou de segunda (10), mas dado o aviso da imobiliária, a segunda opção torna-se mais plausível de ser verdade.

O caso é investigado pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais da 15ª Delegacia de Polícia – localizada no centro de Ceilândia. Os investigadores não revelaram maiores detalhes do caso para a imprensa, como os nomes dos envolvidos, transporte, ferramentas e armas utilizados.

O que se sabe, pelo depoimento do dono da loja dado à imprensa, é que as cerca 100 armas ficavam armazenadas numa sala que funcionava como uma espécie de cofre. No arsenal estavam fuzis e pistolas automáticas suficientes para armar um batalhão inteiro. Munições e sistemas de monitoramento por câmeras também foram roubados.

Além disso, o Correio Braziliense apurou como os criminosos acessaram o local. Eles alugaram a loja ao lado de maneira aparentemente lícita: assinando um contrato de locação com uma imobiliária da região. Não se sabe se é a mesma imobiliária que administra a loja roubada e nem se os documentos utilizados eram verdadeiros.

O imóvel teria sido escolhido a dedo pela quadrilha. Uma vez lá dentro, bastou esperar o final de semana, quando os comércios ficam fechados, para abrir um buraco na parede do imóvel e acessar no ‘cofre’ da loja de armas vizinha.

O proprietário da loja ainda informou que ao longo do final de semana homens foram flagrados tentando entrar no local. A Polícia Militar foi chamada por vizinhos e frustrou a tentativa. Agora o caso é investigado pela Polícia Civil.