Em meio ao trágico cenário devido às enchentes que castigam o Rio Grande do Sul, um voluntário, que auxilia nas buscas a animais perdidos durante as chuvas, em Novo Hamburgo, encontrou seu próprio cachorro.
Gilvânio Abreu da Silva é socorrista e não conteve a emoção ao achar seu bichinho, batizado de “Pouca Pata”.
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“O meu cachorro está ali. Eu vou pegar ele. É o Pouca Pata. Pouca pata, vem”, disse o socorrista. O nome do animal, explicou o tutor, foi escolhido por ele não ter uma das patas. O próprio Gilvânio usa prótese em uma das pernas.
“Ele é que nem o dono, esse é o legítimo, que nem o dono”, brincou o voluntário, depois de abraçar o animal, perdido havia sete dias. Gilvânio estava com um grupo que saiu de Belo Horizonte (MG) para ajudar nos resgates.
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“A gente já pegou coelho, porco, cavalo, cachorro, gato e, agora, galinha”, afirmou uma das voluntárias.
Mais de 10 mil animais foram salvos
Até sábado (11), mais de 10,3 mil animais de estimação e silvestres tinham sido resgatados das enchentes no Rio Grande do Sul, de acordo com boletim da Defesa Civil do estado.
Os dados são da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema/RS) e do Grupo de Respostas a Animais em Desastres (Grad), composto por voluntários de várias áreas de atuação de entidades de defesa dos animais.
Entre os animais resgatados, está o cavalo apelidado de Caramelo em função da cor de sua pelagem, que estava ilhado em cima de um telhado no bairro Mathias Velho, em Canoas.
O regaste foi realizado pelos militares do Corpo de Bombeiros de São Paulo, com auxílio da Brigada Militar do estado, na quinta-feira (8).