Uma nova polêmica chocou a política dos EUA neste fim de semana. A governadora de Dakota do Sul Kristi Noem, cotada como uma possível vice-presidente na chapa de Trump para 2024, revelou em seu livro de memórias que matou um cachorro a tiros.
Ela revelou um incidente em que ela seu cachorro de 14 meses chamado Cricket. O cachorro apresentou comportamento agressivo, arruinou uma caçada ao faisão, matou galinhas e tentou morder Noem.
"Eu odiava aquele cachorro", disse. E depois disse que o animal era um "inútil" para caça.
Então, ela atirou e matou o cachorro.
A ideia era tentar reforçar que ela "faz escolhas difíceis".
"Dado que Cricket demonstrou comportamento agressivo com as pessoas ao mordê-las, decidi o que fazer. Seja administrando o rancho ou na política, nunca passei minhas responsabilidades para outra pessoa. Mesmo que seja difícil e doloroso", disse.
A revelação gerou críticas de vários grupos, incluindo organizações de bem-estar animal, democratas e republicanos.
Noem defendeu suas ações, afirmando que decisões difíceis como essa são comuns em uma fazenda e que ela seguiu a lei estadual relativa a cães que atacam e matam gado.
Após ser duramente criticada, afirmou "entender por que algumas pessoas estão chateadas com a história de Cricket (o cachorro)", mas disse que "a lei de Dakota do Sul estabelece que os cães que atacam e matam gado podem ser abatidos".
Kristi está fazendo a jornada do vice-presidente com a publicação do livro “No Going Back: The Truth on What's Wrong with Politics and How We Move America Forward” (“Sem voltar atrás: a verdade sobre o que há de errado com a política e como levamos a América adiante”).
Contudo, é provável que Noem não seja a escolha de Trump. O republicano tem como favoritos Greg Abbott e Ben Carson, mas pode surpreender até julho, quando o nome será provavelmente decidido.