Uma peça-chave do caso da mulher que levou Paulo Roberto Braga, 68, já morto para sacar um empréstimo em um banco na última terça-feira (16) em Bangu, zona oeste do Rio, depôs nesta quarta-feira (17), e embaralhou ainda mais o processo.
Segundo o motorista de aplicativo que transportou os dois, o idoso estava vivo quando chegou à agência:
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"Ele chegou a segurar na porta do carro", disse o motorista. Segundo ele, ao desembarcarem no estacionamento de um shopping, "ele chegou a segurar na porta do carro". A seguir, conta o motorista, Érika de Souza Vieira Nunes, 43, o colocou em uma cadeira de rodas.
O motorista afirmou ainda que os dois não foram deixados na agência bancária porque o acesso de veículos é proibido no local. Foi quando Erika pediu para que o motorista o deixasse no shopping.
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Ele contou ainda que, durante o embarque, Érika precisou de ajuda porque o idoso não caminhava:
"Erika o segurava em um braço e o homem em outro", disse. Uma das filhas dela também teria ajudado segurando as pernas do idoso, colocado no banco traseiro do veículo.
O homem que ajudou a colocar os dois no carro também foi ouvido e confirmou que ele estava vivo no momento do embarque.
“Quando entrei na casa, Paulo estava deitado na cama. Peguei Paulo pelos braços com a ajuda de Erika, e o levei até dentro do carro. Consegui perceber que ele ainda respirava e tinha forças nas mãos”, disse o rapaz
Laudo inconcluso
Segundo o laudo necroscópico, não é possível confirmar se ele morreu antes de chegar ao banco ou no local.
O laudo diz ainda que o idoso pode ter morrido até sete horas antes da gravação do vídeo na última terça-feira (16):
“De forma indireta, o perito não se opõe que o óbito tenha ocorrido entre 11h30h e 14h30h do dia 16/04/2024. Desta forma, o perito não tem elementos seguros para afirmar do ponto de vista técnico e científico se o sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver à agência bancária”, diz o laudo do IML.
Com informações do UOL