AVANÇO

Efeito Lula: 13 milhões de brasileiros deixaram de passar fome em 2023, diz estudo

Levantamento do Instituto Fome Zero mostra o impacto de políticas públicas do governo na redução da fome no país

Políticas públicas do governo Lula diminuem a fome.Créditos: Tony Winston/Agência Brasília
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Em 2023, 13 milhões de brasileiros deixaram de passar fome e 20 milhões deixaram de sofrer de insegurança alimentar moderada. Os dados são de um estudo do Instituto Fome Zero (IFZ) divulgado nesta segunda-feira (11). 

Os números representam queda de 30% na insegurança alimentar total, que soma os quadros grave e moderado. No X (antigo Twitter), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou. "O Governo Federal está trabalhando para tirar o Brasil do Mapa da Fome mais uma vez", disse. 

O estudo mostrou o impacto de algumas ações do governo Lula, como o aumento do salário mínimo e os repasses do Bolsa Família, na diminuição do quadro grave da fome no país, que entre 2018 e 2021 subiu de 20,6% para 32,8%. Em 2023, esse índice caiu e chegou a 28,9%. 

“Embora ainda haja um longo caminho pela frente, o acerto das medidas de aumento do valor do salário mínimo e dos repasses do programa Bolsa Família, bem como a redução da inflação dos alimentos, demonstram que estamos no caminho certo para retirar novamente o Brasil do Mapa da Fome”, afirmou o diretor geral do IFZ, José Graziano.

A diminuição da taxa de desemprego também foi outro fator considerado pelo estudo. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada em janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego caiu em 26 das 27 unidades da federação e fechou 2023 em 7,8%, menor taxa desde 2014

“A sinergia do crescimento dos valores das transferências sociais com o crescimento das rendas do trabalho, deve estar propiciando uma elevação na segurança alimentar das famílias, uma vez que a insegurança alimentar no Brasil está intimamente ligada à carência de renda e a pobreza”, afirma o estudo.

O levantamento que, segundo o instituto, revela dados preliminares e projeta tendências, foi encomendado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome ao IFZ e teve como base dados da Pesquisa de Orçamento Familiar e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), ambas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).