ESTRATÉGIA

Assim como Suzane, ex-Richthofen, outras mulheres mudaram sobrenome após prisão

Confira como se chamam agora a ex-deputada Flordelis dos Santos de Souza e Elize Matsunaga, todas envolvidas em assassinatos de grande repercussão

Elize, Flordelis e Suzane.Créditos: Reproduções Netflix, TV Globo e TV Vanguarda
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O objetivo é o mesmo: tentar se descolar do estigma de um passado de crime. No final de 2023, Suzane von Richthofen, de 40 anos, mudou seu nome de batismo. Ela foi condenada a 39 anos de prisão por ser a mandante dos assassinatos de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002.

Agora ela se chama oficialmente Suzane Louise Magnani Muniz. A mudança ocorreu em 13 de dezembro do ano passado, mesmo dia em que ela e o médico Felipe Zecchini Muniz, de 39 anos, foram até o cartório de Angatuba, no interior de São Paulo, para declarar uma união estável.

O casamento de Suzane e Felipe ocorreu dez meses depois que ela deixou a Penitenciária de Tremembé em regime aberto e oito meses após conhecer o médico pelas redes sociais. O casal se conheceu no Instagram.

Suzane se livrou de “von Richthofen”, mas resolveu usar o sobrenome árabe da avó materna, Lourdes Magnani Silva Abdalla, morta em 2012 aos 92 anos. A mãe de Suzane, Marísia, não carregava o “Magnani” no sobrenome. Já o “Muniz” ela pegou do companheiro, que por sua vez herdou do pai, o médico José Alonso Muniz, morto em 2022.

Outros casos semelhantes

Mais duas mulheres condenadas por homicídio usaram a mesma estratégia de Suzane. A pastora e ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza resolveu alterar o sobrenome depois de ir para a cadeia.

Ela, condenada por planejar a morte do marido, Anderson do Carmo, começou a namorar o produtor musical Allan Soares e ambos pretendiam se casar. Então, Flordelis conseguiu na Justiça a autorização para retirar o sobrenome do ex-marido e, com isso, voltar a usar o nome de solteira: Flordelis dos Santos. O casamento acabou não acontecendo.

Elize Matsunaga, conhecida por esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, em 2012, também mudou de sobrenome e passou a usar “Giacomini” do pai biológico, Valter Zacarias Giacomini, que nunca a reconheceu como filha. Após a alteração, ela se chama Elize Araújo Giacomini, de acordo com a coluna de Fábia Oliveira, no Metrópoles.

Resta saber se a simples mudança de sobrenome tem o poder de fazer com que essas mulheres se livrem definitivamente de um passado tenebroso banhado a sangue.