A Vara de Execuções Criminais de Franca (SP) definiu, nesta quarta-feira (8), a situação de Elize Matsunaga, indiciada por uso de documento falso, e que corria o risco de voltar para a cadeia. A decisão foi favorável a ela, que agora adota o nome Elize Giacomini.
Portanto, ela continuará em liberdade condicional, negando pedido de prisão solicitado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
A Justiça considerou que Elize “tem cumprido as condições que lhe foram impostas” para manter o benefício do livramento condicional. Acrescentou, também, que o caso de uso de documento falso para conseguir um emprego, ocorrido em Sorocaba (SP), ainda está “em fase inicial”.
No dia 27 de fevereiro, Elize foi detida para prestar depoimento à polícia de Sorocaba. Na delegacia, ela foi informada que estava sendo indiciada por uso de documentos falsos.
Elize declarou que foi a empresa onde ela trabalhava que falsificou o atestado de antecedentes criminais, para que pudesse ingressar em um dos condomínios para o qual prestava serviço.
Condenação e liberdade condicional
Elize foi presa em 2012, após assassinar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga, no apartamento do casal, em São Paulo.
Quatro anos depois do crime, foi condenada a 19 anos e 11 meses e prisão. Porém, em 2017, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) diminuiu a pena para 16 anos e três meses. Em maio de 2022, Elize obteve liberdade condicional e, atualmente, trabalha como motorista de aplicativo.