Em todas as eleições, sejam elas municipais ou nacionais, pessoas que, em algum momento, tiveram grande sucesso e alcance de público por meio das artes, TV e outras formas de comunicação, buscam um lugar ao sol no mundo da política.
Boa parte dos chamados "famosos" ou subcelebridades acredita na conversão de sua popularidade em votos. No entanto, a conta não é tão simples assim, e, se formos equalizar, na maioria dos casos, não dá certo, e "celebridades" amargam pífias votações. Foi o que aconteceu na eleição deste ano.
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Um dos nomes que teve uma pífia votação foi Claudia Baronesa (Republicanos), mãe do MC Gui. Mesmo ancorada na imagem do popular filho, teve apenas 1.759 votos.
Mas, pior do que Claudia Baronesa, foi Joice Hasselmann (Podemos), que teve pífios 1.673 votos. A ex-aliada de Jair Bolsonaro tentou surfar na onda de Pablo Marçal (PRTB), mas nem o influencer de extrema direita quis o apoio dela.
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Quem também tentou usar o lugar de "mãe de famoso" para tentar uma vaga na Câmara dos Vereadores de SP foi Zilu Camargo, mãe da cantora Wanessa, pelo União Brasil... mas não foi dessa vez: Zilu amargou parcos 4.579 votos.
Alexandre Correa (Avante), ex-marido de Ana Hickmann, também passou vergonha na urna e ficou de fora: teve apenas 2.246 votos.
Outra figura bem popular nas redes sociais e vinculada à extrema direita que ficou de fora da Câmara dos Vereadores é Paulo Kogos (União Brasil) e, pasmem, teve 11.263 votos, mas insuficientes para ocupar um gabinete.
A família Camargo teve mais um postulante à Câmara Municipal de São Paulo: Welington Camargo, irmão de Zezé e Luciano, teve 746 votos.
Muito popular na época da Covid, mas não por incentivar a vacina, e sim o contrário, a Dra. Nise Yamaguchi (União Brasil) também ficou de fora, mas teve 16.554 votos.
O ator Mário Gomes (Republicanos), que marcou época na TV ao atuar em novelas como "Gabriela" (1975) e "Top Model", mas que aderiu ao bolsonarismo e, recentemente, foi despejado de sua mansão por causa de dívidas trabalhistas, também flopou nas urnas, obtendo apenas 4.492 votos.
Quem também teve um desempenho bem flopado nas urnas foi o jornalista Dudu Camargo (Republicanos), que teria sido demitido após toalha suja e fezes no chão do camarim, e teve apenas 1.324 votos.
Por fim, fora da cidade de São Paulo, temos o caso de Jojo Todynho, que fez escândalo em uma live, gritou que era "uma mulher preta e de direita", assumiu (tornou público) o apoio ao bolsonarismo e pediu votos para seu pai de criação, João Branco (PL)... não deu certo: ele teve 3.870 votos e ficou de fora da Câmara Municipal do Rio... Mas a influencer avisou: Jojo 2026 vem aí... qual será o cargo que ela disputará?