A ex-companheira do médico Felipe Zecchini Nunes, de 40 anos, que atualmente mantém um relacionamento e mora com Suzane von Richthofen, de 39 anos, condenada pelo assassinato dos pais, ocorrido em 2002, anunciou que entrou na Justiça para ficar com a guarda das três filhas que hoje estão com o pai, e por consequência com a mulher que cometeu um dos mais bárbaros crimes da história do Brasil.
Sílvia Constantino Franco, de 44 anos, que também é médica, havia aceitado há alguns anos dar a guarda das meninas, com idades entre 7 e 13 anos, para Zecchini, pois estaria “fragilizada com a conturbada separação” à época. No entanto, diante da nova situação, em que as crianças passaram a morar na mesma casa que a condenada a 39 anos de prisão pelo duplo homicídio dos pais, ela se diz “apavorada” e “transtornada” e decidiu rever sua decisão.
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“Não quero as minhas filhas sendo criadas por uma assassina psicopata. [Tenho medo] de as minhas filhas conviverem com a Suzane. Acho que ela tem o direito de recomeçar a vida dela, mas não perto das minhas filhas, estou apavorada. As pessoas me mandam foto do Felipe com a Suzane e fico transtornada”, falou a mãe e médica em entrevista ao jornal carioca O Globo.
Há três meses, Suzane deixou a pequena cidade de Angatuba, no interior de São Paulo, para morar com Zecchini em Bragança Paulista, em outra região do estado, retomando a vida e anunciando que está grávida pela primeira vez, e de uma menina.
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Os advogados do médico e que representam Suzane não quiseram falar sobre a decisão de Sílvia de entrar no Judiciário pedindo com urgência a tutela das filhas do casal. Os defensores alegam que ainda não foram notificados sobre o caso. Zecchini, que se mantém recluso desde que assumiu a relação com a nova companheira, deletando inclusive suas redes sociais, também não quis falar sobre a ação movida por sua antiga companheira.