Diego Pupe, ex-assessor de Jair Renan Bolsonaro, revelou nesta quinta-feira (14) que teve um relacionamento amoroso com o filho mais novo de Jair Bolsonaro.
A revelação foi feita logo após Pupe prestar depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal no âmbito de uma investigação que apura esquema de lavagem de dinheiro e organização criminosa do qual Jair Renan faria parte.
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"Com o Jair Renan eu tive um relacionamento mais delicado, eu e ele (...) Gente, eu tive um relacionamento com o Renan, que não falei pra ninguém ainda, estava esperando todo esse auê da polícia, essa confirmação que eles estão querendo finalizar. Mas logo logo vou falar sobre isso, tá bom?", disparou o ex-assessor em entrevista ao site Metrópoles.
Um repórter perguntou que tipo de relacionamento Pupe tinha com Jair Renan, ao que o ex-assessor declarou: "Íntimo". O jornalista ainda fez mais um questionamento para confirmar. "Romântico?", perguntou, e Pupe respondeu: "Sim".
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Ouça a gravação da revelação feita por Diego Pupe
Jair Renan alvo da polícia
No dia 24 de agosto, a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou uma operação contra um grupo suspeito de ter praticado os crimes de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Um dos alvos da operação foi Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Renan em Santa Catarina e em Brasília.
A operação teve como principal alvo Maciel Carvalho, que era instrutor de tiro de Jair Renan e foi preso em janeiro deste ano. De acordo com as investigações, o grupo atuava através de um laranja e de empresas fantasmas que eram utilizadas por Maciel Carvalho e seus parceiros.
O grupo, de acordo com a polícia, teria utilizado uma identidade falsa de Antônino Amâncio Alves Mandarri, a qual era usada para abrir contas bancárias.Além disso, os investigados são suspeitos de terem forjado registros de faturamento e outros documentos das empresas sob investigação, e teriam usado dados de contadores sem o consentimento destes.
A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.