Gustavo Fildzz, cantor da banda Aliados e ex-atleta de ginástica olímpica campeão panamericano em 1999, foi preso em flagrante nesta quarta-feira (2), em Santos, no litoral de São Paulo, por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Ele é apontado pelas autoridades como responsável por dois endereços em Praia Grande utilizados para plantações de maconha.
Cômodos das casas sob responsabilidade do vocalista estavam com revestimentos próprios para o cultivo da planta cannabis, além de equipamentos de iluminação e produtos químicos.
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Fildzz alegou para a Policia Civil que a maconha era para consumo próprio, inclusive sob prescrição médica. Em cada endereço, no entanto, havia mais de 50 pés, além de brotos e plantas em crescimento.
Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, o delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), afirmou: "desculpa bem triste e sem fundamento que demonstra bem o caráter da pessoa."
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Dois endereços
O caseiro que trabalhava para o vocalista, que também foi preso, foi encontrado na primeira residência revistada. Ele contou que havia uma segunda casa e tinha as chaves da residência. No entanto, os dois imóveis eram alugados.
"O fato de termos apreendido um balde cheio de flores demonstra que, no mínimo, havia plantação de oito a doze meses", enfatizou o titular da 2º Delegacia da Deic. Ele ainda explicou que a substância alucinógena da maconha fica na flor.
O cumprimento dos mandados de busca e apreensão contra Fildzz foi resultado de três meses de investigações. A polícia fez monitoramento e campanas nos endereços investigados. Fildzz foi visto mais de uma vez nos locais.
"Ele é o responsável, o grande articulador desse esquema, então por conta disso está sendo autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico", explicou o delegado da Deic.
"Uma grande decepção. É uma pessoa que tem uma expressão na região muito forte, até mesmo nacional. Tem talento e uma série de atributos pessoais, inclusive é um formador de opiniões", afirmou o delegado.
O g1 tentou localizar a defesa do suspeito, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
Com informações do g1