Um incidente inusitado ocorreu na noite desta sexta-feira (25) no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, quando um alarme falso de "sequestro" em um voo da Azul causou o fechamento temporário do aeroporto, afetando mais de 20 voos programados para pousos e decolagens. O alarme, que inicialmente levou as autoridades a executarem protocolos de segurança, foi posteriormente confirmado como um erro de comunicação.
O voo em questão, identificado como AD 4277, viajava de Recife para São Paulo. A Polícia Federal (PF) relatou ter recebido um "alerta de apoderamento ilícito de aeronave" às 20h52, um cenário que antigamente seria interpretado como um possível sequestro. O código que acionou esse alerta foi emitido de forma equivocada, de acordo com informações posteriormente apuradas.
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O comandante da aeronave teria acionado a torre de controle do Aeroporto de Congonhas de maneira inadequada, levando à ativação de um protocolo de segurança. Essa ativação deveria ocorrer por meio de um código específico, e não através de comunicação verbal. A aeronave aterrissou no Aeroporto de Congonhas e foi direcionada para uma pista auxiliar, onde aguardou por instruções enquanto um grupo de gerenciamento de crise foi mobilizado.
Uma inspeção rigorosa foi conduzida na aeronave antes que o desembarque dos passageiros fosse autorizado. A companhia aérea Azul assegurou que todos os procedimentos de segurança foram rigorosamente seguidos por parte da empresa, instituições e autoridades envolvidas no incidente. Uma vez confirmada a normalidade do voo, os passageiros e tripulantes puderam desembarcar com segurança.
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Segundo a Infraero, o Aeroporto de Congonhas permaneceu fechado entre 20h49 e 21h49, resultando em significativas alterações nos voos programados. O painel de chegadas e partidas indicou que 24 voos foram afetados, incluindo cancelamentos e atrasos.
As companhias aéreas também se manifestaram em relação ao incidente. A Azul esclareceu que os procedimentos apropriados foram implementados e que, após a confirmação da normalidade, a aeronave foi direcionada para a posição final de parada, garantindo a segurança de passageiros e tripulantes. A LATAM e a GOL também divulgaram declarações, explicando como o incidente causou a alternância de pousos e o cancelamento de alguns voos, enquanto destacavam que estavam prestando assistência aos passageiros afetados.
Em resumo, o alarme falso de sequestro em um voo da Azul resultou no fechamento temporário do Aeroporto de Congonhas, gerando um impacto considerável nas operações aeroportuárias na noite de sexta-feira. O incidente, posteriormente esclarecido como um erro de comunicação, ressalta a importância dos procedimentos de segurança e comunicação precisos para evitar interrupções e garantir a segurança dos passageiros e da equipe a bordo das aeronaves.