Jussana de Oliveira Machado, de 39 anos, foi presa na noite da última sexta-feira (18) após espancar a babá Claudia Gonzaga Lima e, em seguida, atirar contra o advogado Ygor de Menezes Colares, que saiu em defesa da trabalhadora durante as agressões ocorridas no condomínio Life, em Ponta Negra, região de classe média alta de Manaus.
Vídeo da câmera de segurança divulgado nas redes sociais mostra Jussana, que é educadora física, espancando violentamente a babá enquanto é observada pelo marido, o policial civil Raimundo Nonato Machado.
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Diante das agressões, o advogado tentou intervir, mas o policial entrou em luta corporal após passar uma arma para a esposa, que atirou na perna de Colares.
Neste sábado (19), o juiz Alcides Carvalho Vieira Filho determinou a prisão preventiva do policial civil por entregar a arma de fogo à esposa, que vai responder por tentativa de homicídio.
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Na decisão, o afirmou que Machado já havia se envolvido em outras situações com vizinhos e foi demitido da Polícia Civil em 2010, após responder processo administrativo, mas retornou ao serviço público posteriormente.
"As provas juntadas aos autos são robustas e enriquecem os elementos probatórios, possibilitando a segregação cautelar, ante a periculosidade do autor, a necessidade de garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal e por conveniência da instrução criminal, elementos de prova de autoria e materialidade do crime de tentativa de homicídio", justifica Vieira Filho.
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Amazonas (OAB-AM) afirmou que está acompanhando o caso. A entidade se comprometeu a prestar assistência para “garantir a manutenção da prisão preventiva devido à alta periculosidade do ato cometido”. Além disso, afirmou que vai solicitar que o policial civil seja proibido de portar arma de fogo e, posteriormente, exonerado.
Nas redes sociais, Jussana Machado, que diz ter trabalhado como representante comercial da afiliada da Band na região, fez campanha para Jair Bolsonaro e candidatos que o apoiavam em 2022.
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