A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma determinação para proibir a venda, distribuição e uso de um lote de atum de uma marca popular.
A restrição ao produto da Cellier foi motivada por um surto de intoxicação alimentar em Centros de Educação Infantil (CEIs) de Campinas, em julho de 2023, depois do consumo do atum ralado em óleo comestível com caldo vegetal da empresa.
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A Anvisa informou que os sintomas observados eram compatíveis com intoxicação alimentar por histamina, que é uma substância que se forma, com frequência, depois da morte de pescados, quando as condições de manuseio e armazenamento não são adequadas.
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As informações foram repassadas à Anvisa pelo Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo.
A proibição da Anvisa vale para o produto atum ralado em óleo comestível com caldo vegetal, lote 08/05/23, fabricado em 08/05/2023 e com validade até 08/05/2025.
A Anvisa determinou, ainda, o recolhimento do produto da empresa Cellier do mercado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.
A contaminação do atum foi ratificada por um exame laboratorial realizado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).
Consequências
A histamina não pode ser eliminada com cozimento, esterilização comercial ou defumação do pescado durante a fabricação do produto final, como o atum enlatado.
Os peixes podem conter níveis tóxicos da substância sem apresentar sinais, como mau cheiro, mudança na consistência ou na coloração.
O consumo de alimentos contaminados por histamina pode provocar dormência, formigamento e sensação de queimação na boca, erupções cutâneas no tronco superior, queda de pressão, dor de cabeça, coceira na pele, podendo evoluir para náusea, vômito e diarreia, de acordo com informações do UOL.
A doença, frequentemente, é leve e os sintomas desaparecem em poucas horas. Contudo, idosos e pessoas com problemas de saúde têm chances de apresentar sintomas mais graves.