A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta segunda-feira (7), uma resolução que proíbe fabricação, venda e propaganda de suplementos alimentares de três marcas: Visipro, Sulinex e Ocularis.
De acordo com a agência, as marcas estão alegando propriedades falsas para comercializar seus produtos.
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A Anvisa destaca, ainda, que os fabricantes asseguram que os suplementos são capazes de tratar problemas graves de visão, como catarata, glaucoma, degeneração macular, entre outros. Porém, os produtos são registrados, somente, como suplementos alimentares e não podem ser vendidos como remédios.
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Além disso, o órgão ressalta que os fabricantes não divulgaram a origem dos ingredientes com a clareza exigida, conforme informa o Metrópoles.
No dia 30 de maio, outro produto, da Visium Max, já tinha sido proibido pela Anvisa pela mesma razão. Compostos chegavam a custar R$ 200 o pote com 60 comprimidos. Os fabricantes não foram localizados pela agência, o que aumentou ainda mais as suspeitas sobre a origem dos produtos.
Orientações da Anvisa
A Anvisa aponta, em sua determinação, que nenhum suplemento alimentar pode ser comercializado alegando que pode tratar, prevenir ou curar doenças.
“Fique atento! Não compre produtos que não estejam devidamente identificados ou que sejam de procedência duvidosa”, aconselha a Anvisa em nota à imprensa.
Agência diz, ainda, que as pessoas não devem adquirir suplementos alimentares que prometam funcionar como medicamentos, como:
Emagrecedores;
Aumento da musculatura;
Diminuição de rugas, celulite, estrias, flacidez;
Melhora das funções sexuais;
Aumento da fertilidade;
Aumento da atenção e foco;
Problemas de visão;
Diabetes;
Problemas gastrointestinais;
Distúrbios do sono.