A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que já estão em vigor alterações na forma de rotular os remédios no país. O objetivo é deixar as informações mais claras sobre para quem o medicamento é indicado e se existe necessidade de receita médica para sua utilização.
Para os remédios que não precisam de prescrição médica, a indicação de uso passará a ficar na parte da frente da embalagem, o que deverá facilitar a visualização pelo consumidor e, assim, evitar o uso incorreto. O mesmo processo acontecerá com a quantidade total de medicamento da embalagem, que terá destaque maior.
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Os remédios que não precisam de indicação médica são os que apresentam altos níveis de segurança, indicados para utilização por pouco tempo e sem o risco de provocar dependência.
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No caso dos medicamentos vendidos ao governo federal, serão retiradas as frases que usam os termos “venda sob prescrição”. A partir de agora, as embalagens apresentarão as frases “uso sob prescrição médica”, para medicamentos de utilização livre, e “uso sob prescrição e retenção de receita”, para os que são controlados.
Mais alterações
Outra alteração: será obrigatório que o nome dos remédios seja escrito em letras maiúsculas e em negrito, ocupando um espaço grande da embalagem para os medicamentos que são destinados a uso em hospitais. A medida visa evitar confusões, porque a maioria das ampolas é semelhante.
As mudanças foram propostas pela Anvisa em 12 de dezembro de 2022 e entram agora em vigor. As outras regras podem ser conferidas na resolução.