A chuva de meteoros Perseidas está especial esse ano. Iniciado no dia 17 de julho e previsto para durar até 24 de agosto, o fenômeno acontece todo ano mas, em 2023, está ainda mais visível, porque lua está minguante e se encaminhando para o ponto mais distante da Terra, tornando o céu idealmente escuro.
A chuva atingirá seu auge nesse fim de semana, na madrugada de sábado (12) para domingo (13). Em países do hemisfério norte poderão ser avistados até 100 meteoros por hora. No Brasil, por sua localização geográfica, a visibilidade cai pela metade, variando de estado para estado.
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A tendência é que estados de menor latitude, isto é, mais “para cima” do país, consigam acompanhar melhor o fenômeno das estrelas cadentes. Desse modo, habitantes de norte e nordeste estão com mais sorte do que aqueles do sul e sudeste. O número de meteoros avistado por hora pode variar de cinco a 40, dependendo do estado.
Como acompanhar
Aqueles que desejam acompanhar esse fenômeno único devem primeiro, claro, olhar para o céu e, em seguida, procurar a constelação Perseus, que dá nome às Perseidas. É dessa área do céu que os meteoros parecem cair, o chamado radiante.
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Mas, se você não é um especialista em constelações, não se preocupe. Existem vários aplicativos gratuitos para celular que mostram a localização exata de cada constelação. A melhor janela de observação é entre as 3h30 e o amanhecer, mas após a 1h30 já deve ser possível testemunhar algumas estrelas cadentes.
Para uma melhor visibilidade, é recomendado encontrar um local com pouco iluminado, uma vez que a poluição luminosa atrapalha a visão. Desse modo, usar o celular também não ajuda no momento.
O que é a chuva de meteoros Perseidas
As Perseidas são consideradas pela Nasa como a melhor chuva de meteoros do ano. Ela surge de restos de partículas deixados pelo cometa Swift-Tuttle.
O cometa Swift-Tuttle leva 133 anos para dar uma volta completa ao redor do sol. Descoberto em 1892, ele tem um núcleo de 26 km de comprimento, o dobro daquele responsável pela extinção dos dinossauros. Felizmente, não há previsão de colisão do cometa com a Terra.
Sua última aparição foi em 1992, o que significa que ele só dará as caras de novo em 2125. Enquanto o cometa completa sua órbita, todo ano durante o mês de agosto a Terra cruza com sua cauda, o rastro de poeira deixado por sua passagem.
É desse cruzamento que surgem as Perseidas. Os pedaços colidem com nossa atmosfera e se desintegram para criar listras coloridas e ardentes no céu, as estrelas cadentes, ou chuva de meteoros. Ao olhar para o céu hoje, não se esqueça de fazer um pedido.