Cerca de 600 manifestantes entre trabalhadores da Eletrobras e familiares, dirigentes sindicais e movimentos populares estiveram reunidos hoje (21/07) por cerca de quatro horas na porta da sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro.
Os manifestantes alegam que a nova diretoria da Eletrobras, formada após a privatização, tem tratado os funcionários com truculência e praticado assédio moral coletivo. As acusações também apontam para a coação para assinatura do plano de demissão que está em curso e perseguição aos dirigentes sindicais da empresa.
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Ikaro Chaves, que lidera o movimento pela reestatização da Eletrobras, teve aberto contra si um processo administrativo de demissão por justa causa. Entre os motivos, foi elencado a oposição à privatização da empresa. Em apoio a Chaves, diversos parlamentares gravaram vídeos e mensagens.
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Alegando descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, os sindicatos acionaram judicialmente o Tribunal Superior do Trabalho e anunciaram uma greve de 72 horas, que irá ocorrer nos dias 09, 10 e 11 de agosto. As associações também protocolaram denúncias junto ao Ministério de Minas e Energia e à Agência Nacional de Energia Elétrica.