O ciclone extratropical que atingiu o Sul do país e partes do Estado de São Paulo a partir da última quinta-feira (13), mesmo após sua passagem, continuou deixando vítimas. No Rio Grande do Sul, onde a destruição foi maior e diversos municípios ficaram sem luz, uma família morreu por conta de um incêndio onde moravam. Nesse caso, uma mulher e duas crianças morreram no município de Rio Grande.
A principal hipótese das autoridades é que o incêndio tenha sido gerado por uma vela, acesa na residência que estava sem luz. Cerca de 820 mil pessoas ficaram sem luz no estado – número que passa de 1 milhão se somarmos Paraná e Santa Catarina.
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A mulher de 27 anos seria mãe de uma das crianças, a outra seria de uma família vizinha e ambas tinham 2 anos de idade. As vítimas não teriam conseguido fugir da casa uma vez que constataram o incêndio.
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Também em Rio Grande (RS), um homem de 68 anos morreu na última quinta (13) vítima de uma queda de árvore em decorrência do ciclone. Além dos 4 óbitos, a cidade também registrou 24 feridos e 343 desalojados. Ao todo, 3,9 milhões de gaúchos, quase a metade da população do estado, sofreu com o ciclone.
Em Santa Catarina, um homem de 40 anos morreu em Brusque, também vítima de uma queda de árvore. Ronilton Gleyson de Paula trabalhava instalando cabos de internet em postes no momento em que sofreu o acidente fatal.
Em São Paulo, até agora, tivemos notícia de duas vítimas. A jovem estudante de medicina Camila Martins Araújo, de 24 anos, morreu após ser atingida por uma árvore que caiu sobre o carro que ela dirigia em São José dos Campos, no interior do estado. A moça estava em uma aula da autoescola e pretendia tirar sua carteira de motorista no futuro próximo.
Em Itanhaém, no litoral paulista, uma mulher de 80 anos morreu por conta de uma descarga elétrica causada pela queda de um galho. Ela visitava uma vizinha quando o galho foi derrubado pelos ventos, atingiu a rede elétrica e derrubou um cabo de alta tensão.
Os ventos chegaram a atingir 144km/h no RS e 100 km/h em SC. Em São Paulo, o município de São Miguel Arcanjo registrou os ventos mais fortes: 81km/h. O ciclone ainda causou transtornos nos aeroportos dos estados afetados, com uma derrapagem em Florianópolis e o consequente fechamento do aeroporto, e o cancelamento de 4 voos em Congonhas e 3 em Guarulhos, em SP.