De acordo com investigações da Polícia do Paraná, o ataque na escola de Cambé, que culminou com a morte de dois estudantes, foi planejado pela plataforma de rede social Discord.
O mentor do ataque, que tem 18 anos e segue preso em Pernambuco, planejou o ataque durante pelo menos dois anos através da internet, em plataformas de trocas de mensagens.
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O autor do ataque à escola em Cambé conheceu o mentor do atentado, que mora a mais de três mil quilômetros de distância, em Gravatá no estado de Pernambuco, em um grupo no aplicativo Discord.
Segundo a polícia, outro jovem de 21 anos, que também participou do ataque, está preso em Londrina. Ele estava na mesma cela que o atirador. O assassino foi encontrado morto na cela e a polícia concluiu que ele cometeu suicídio.
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Outros dois homens estão presos acusados de terem vendido a arma e as munições usadas no crime.
O Discord
O aplicativo Discord voltou às manchetes policiais nos últimos dias após criminosos terem usado a plataforma para abusar violentamente de menores de idade, chantageando garotas, cometendo abusos sexuais, agressões e mutilações. Popular entre adolescentes e jovens, a plataforma já tinha ido parar nos jornais por envolver jovens em um submundo de violência extrema.
O Discord foi criado em 2015 e é uma plataforma/aplicativo de comunicação on-line que possibilita que os usuários conversem entre si por meio de mensagens de texto, voz e vídeo gratuitamente.
Embora seja conhecido entre o público gamer, o Discord também é usado por crianças e jovens para participar de comunidades e se comunicar com amigos, tendo o recurso da transmissão ao vivo.
A partir do momento que a criança ou o adolescente participa da videochamada, a vítima passa a ser chantageada a cumprir desafios. Caso ela não aceite, suas fotos íntimas são vazadas.
Com informações da Band