Depois da repercussão do caso do pedreiro Adenilton Nicolau, de 47 anos, que foi aprovado no curso de filosofia da Universidade Federal de Goiás (UFG), mas não conseguiu se matricular, a cantora Lexa se emocionou com a história e fez uma proposta surpreendente.
A artista deixou um comentário no vídeo em que Adenilton revelou que não poderá realizar seu sonho de cursar a universidade.
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“Oi, você pode olhar seu direct por favor? Estou disposta a pagar seus estudos”, escreveu o perfil oficial de Lexa.
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A história de Adenilton viralizou nas redes. Primeiramente, por meio de um vídeo no qual ele comemora o ingresso na UFG. Depois, em outro vídeo, ele explica a razão de não poder fazer o curso.
A família descobriu que Adenilton não poderia cursar a universidade por ter feito inscrição pelo sistema de cotas raciais. A questão é que ele não completou o ensino médio em escola pública, fez um supletivo em um colégio particular.
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“Estou triste. Estou sorrindo aqui, mas só Deus sabe o que estou sentindo por dentro. Quero continuar sendo uma fonte de inspiração. Estou triste porque nós fizemos a inscrição na faculdade, na UFG, pelo sistema de cotas raciais e usando a nota do Enem. Eu fui aprovado. Só que todo o sistema de cotas você tem que vir de um ensino médio público”, disse.
“Meu sonho não morre aqui. Não vou desistir”, diz Adenilton
“Para eu fazer o ensino médio foi muito difícil, eu resolvi ir pelo caminho mais rápido, que é o EJA (Educação de Jovens e Adultos). Passei a fazer numa escola particular, que era mais rápido. Quando fui apresentar meu diploma para fazer a matrícula, fui barrado por isso. Passei em todas as etapas, menos nessa. Por isso estou muito triste. Mas eu quero continuar com o apoio de vocês, esse carinho. Meu sonho não morre aqui. Não vou desistir. A partir de amanhã vou procurar uma faculdade, particular mesmo. Eu vou terminar esse curso em nome de Jesus”, acrescentou.