Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).
MC Guimê e Lexa quebram silêncio sobre dívidas com mansão
Os artistas, que não estão mais juntos, usaram as redes sociais para sobre condenação em processo
Os artista MC Guimê e Lexa usaram as redes sociais para quebrar o silêncio sobre a condenação em processo que envolve a compra de uma mansão em Alphaville, em São Paulo.
Trata-se de uma ação que MC Guimê perdeu contra os donos de um imóvel comprado em Alphaville, em 2016. A Justiça pede R$ 421 mil, mais a correção.
E é aí que entra o envolvimento de Lexa no processo: os desembargadores permitiram que até 30% dos rendimentos mensais da cantora sejam penhorados para pagar a dívida. O dinheiro dela ainda não foi bloqueado, pois ainda cabe recurso e ela vai recorrer da decisão.
"Contrato muito ruim"
Na noite deste domingo (23), o cantor MC Guimê publicou um vídeo em seu perfil no Instagram onde busca explicar o que aconteceu em torno da compra da mansão no Alphaville.
"No final de 2015, eu resolvi comprar um imóvel. Com uma agenda cheia de shows e compromissos, não tinha tempo para ficar acompanhando todos os passos da negociação. Na época também confiava essas tarefas a algumas pessoas que não fazem mais parte do meu ciclo de amizade e trabalho. Sendo assim, apenas confiando nessas pessoas, assinei um contrato muito ruim e não fazia ideia dos problemas que isso podia me trazer, e trouxe", justifica o funkeiro.
Além disso, Guimê também afirma que o contrato não foi cumprido após ele pagar a primeira parcela. "comecei a perceber que tinha algo de errado. Quando achei que as coisas seriam resolvidas, fui avisado sobre uma outra pessoa que era considerada proprietária legal da casa e que eu havia que pagá-la também com urgência porque senão eu perderia os bens e os valores que já tinha dado. Traduzindo, eu estava pagando a casa para uma pessoa achando que era o único dono, quando de surpresa me apareceu outro dono, que tinha provas de que era dono", disse.
O cantor também afirma que um novo contrato foi estabelecido e que novos pagamentos foram realizados, somando mais de R$ 1 milhão.
"Infelizmente, em uma extensa briga judicial, as cosias foram piorando e só causando mais tormento, tristeza e arrependimento de ter entrado nessa [...] em 2021, decidi sair do imóvel para seguir uma nova vida em um novo lar enquanto o processo ia se resolvendo na Justiça [...] ninguém foi despejado e quanto tiveram a decisão tomada de posse do imóvel, já não havia ninguém morando mais lá", finaliza Guimê.
Guimê também declarou que não pretende mais tocar no assunto.
"Nunca me envolvi"
A ex-companheira de Guimê, a também cantora Lexa, se pronunciou sobre a casa no Alphaville e defendeu o MC.
"Gente, eu saí dessa casa há ano! Essa casa foi o maior erro da vida! Guimê assinou o contrato mais bizarro do mundo porque confiou nas pessoas erradas! A casa tinha IPTU atrasado, problema na estruturação, a planta dela tá toda irregular na prefeitura, os donos não tinham pagado a construtora que fez a casa e que vieram cobrar o Guimê. Eu nunca me envolvi nas negociações e sempre fiquei de fora. Agora, eles virem pagar de santos também não dá, né", afirmou Lexa.
Posteriormente, Lexa rebateu crítica de que estaria criticando o ex-marido. "Não tô atacando o Guimê, jamais, pelo amor de Deus. Pelo contrário: o pronunciamento dele, eu concordo completamente com tudo o que ele falou. Eu só tô mostrando o meu lado na situação, entendeu?", rebatou Lexa em uma sequência de stories do Instagram.
