Acusado pelos crimes de estupro, lesão corporal, cárcere privado e ameaça, o empresário Thiago Brennand, que está preso no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros (CDP), em São Paulo, participou de audiência de custódia.
Acompanhado de advogados, ele alegou que está tomando inúmeros medicamentos controlados para depressão, ansiedade e distúrbio do sono.
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Brennand ainda listou os remédios que disse tomar: Efexor/cloridrato de venlafaxina (antidepressivo), Rivotril/clonazepam (ansiolítico), captopril (pressão alta), Nexium/esomeprazol (distúrbios gástricos) e Zolpidem (para dormir).
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A defesa das vítimas de Brennand destacou que o relato do empresário não vai interferir no andamento do processo contra ele.
Além disso, a ação correrá com mais rapidez a partir de agora, que o acusado está preso. A expectativa é que as sentenças comecem a ser divulgadas no início do segundo semestre de 2023.
Brennand deverá comparecer a uma audiência no dia 30 de maio, que se refere a uma acusação de estupro no interior de São Paulo. No meio do ano, haverá outra, relacionada às agressões cometidas por ele contra a modelo Helena Gomes, em uma academia, em São Paulo.
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O empresário chegou ao Brasil no sábado (29). Ele estava preso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, desde o dia 17 de abril, aguardando extradição.
Brennand fugiu do Brasil em setembro de 2022, dias antes de a juíza Érika Mascarenhas, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, expedir a sua primeira ordem de prisão.
Empresário reclamou logo que chegou ao Brasil
O pavilhão do CDP, onde está Brennand, tem capacidade para 521 presos e, atualmente, abriga 709. Os quatro pavilhões de Pinheiros têm, juntos, capacidade para 2.452 presos, mas recebem 4.228.
Ao desembarcar no Brasil, no dia 29, ele se disse cansado e reclamou: “Eu estou podre. Estou literalmente há dois dias com a mesma roupa”.