A Prefeitura de São Paulo, através de sua Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, prepara a realização de um estudo para realizar a castração das milhares de capivaras que habitam a cidade, em especial na região do Rio Pinheiros.
A ideia é apoiado para redução de transmissão de doenças e para evitar crueldade animal. Uma possível superpopulação reduziria a qualidade de vidas dos animais e poderia levar a invasão de áreas urbanas.
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"Apoiamos que sejam todas esterilizadas, porque hoje não são um problema, mas podem vir a ser se houver um grande aumento populacional. Atualmente, monitoramos 120. Se esse número aumentar em cerca de 50%, pode começar a ter briga por território, por exemplo", explica Mariana Aidar, presidente da ONG Projeto CAPA, ao G1.
A prefeitura confirmou que irá estudar as possibilidades da medida ambiental. "A Prefeitura de São Paulo, por meio da Divisão da Fauna Silvestre (DFS) da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), reforça que a retirada e transferência de capivaras residentes nas Marginais para outras áreas de ocorrência da espécie não é recomendada, pois pode prejudicar o convívio com populações existentes, gerar desequilíbrios e conflitos entre os grupos que convivem nesses ambientes", disse.
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Diversas cidades já tomaram medidas parecidas, como Belo Horizonte e Campinas. A medida é importante, segundo os especialistas, para conter o risco de febre maculosa, transmitida pelo carrapato estrela, que também se hospeda nas capivaras e pode atingir humanos.
Os animais estão em debate nas redes sociais após o Ibama multar em R$ 17 mil o influenciador Agenor Tupinambá. Ele usava a imagem de uma capivara para se promover no TikTok e é acusado uma série crimes ambientais, entre eles matar uma preguiça-real e praticar abusos e exploração de outras espécies.