MARIELLE

PF mira investigado em caso Marielle em operação contra a milícia no Rio

Um dos desdobramentos da ação resultou na deflagração da Operação Batismo, que teve como alvo a deputada estadual Lucinha

Marielle Franco.Créditos: Divulgação
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O subtenente da PM Antonio João Vieira Lázaro, que teve seu nome envolvido nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018, aparece também entre um dos 12 mandados de prisão que miram a milícia de Luís Antonio da Silva Braga, o Zinho.

Lázaro foi citado pelo miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, como participante de um encontro com os líderes do Escritório do Crime, para encomendar a morte de Marielle.

Curicica afirmou na época, durante as investigações do crime, em depoimento à Polícia Federal e a procuradores da República, colhido no presídio federal de Mossoró (RN), ter participado de um encontro com o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, um dos chefes do grupo de matadores conhecido como Escritório do Crime.

Ronald é acusado de liderar a milícia de Rio das Pedras e da Muzema, na Zona Oeste, além de ser comparsa do ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, morto em 2020.

Na tal reunião, realizada em 2017, no Mirante do Roncador, no Recreio dos Bandeirantes, estavam presentes Curicica e Ronald, além de Hélio Paulo Ferreira, conhecido como Senhor das Armas, e o subtentente Antonio João Vieira Lázaro.

Na operação desta terça-feira, Lázaro não foi denunciado pelo MP, mas é alvo de um dos mandados de prisão.

Operação Dinastia

Foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Federal na manhã desta terça-feira, a segunda fase da Operação Dinastia. O objetivo dos agentes é cumprir 12 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão contra integrantes da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que atua em bairros da Zona Oeste carioca.

Deputada Lucinha

A investigação é um desdobramento da operação deflagrada em 25 de agosto de 2022, que também resultou na deflagração da Operação Batismo, realizada nesta segunda-feira, contra o núcleo político da organização — que teve como alvo a deputada estadual Lucinha (PSD).

A ação tem como alvo o núcleo financeiro do grupo paramilitar, identificando a estrutura de imposição de taxas ilegais a grandes empresas e pequenos comerciantes locais, assim como as contas correntes beneficiárias dessas cobranças.

Com informações do Globo

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