GUERRA NOS TRIBUNAIS

Entenda o processo movido pelo marido de Ana Hickmann contra a apresentadora

Alexandre Correa e a estrela da Record TV entraram em processo de divórcio após ele agredi-la. Agora a ofensiva judicial parte do acusado de violência doméstica

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Depois de virar notícia em todo o Brasil por ter agredido a esposa, a apresentadora Ana Hickmann, o empresário Alexandre Correa anunciou que seus advogados entraram com duas ações judiciais contra ela na noite de segunda-feira (28). A ofensiva nos tribunais vem após Ana dar entrevista ao jornalístico Domingo Espetacular, da Record TV, e chamá-lo de “agressor, covarde e canalha”.

Segundo informado por seus defensores, Correa acusa a modelo que apresenta o Hoje Em Dia, num primeiro processo, de alienação parental, que consiste em atitudes que dificultem o convívio do pai com seu filho, seja por não permitir fisicamente que a criança veja o genitor ou ainda quando o menor recebe informações de aspecto negativo sobre o pai, formando um juízo ruim em relação à figura paterna.

Na segunda ação movida, Correa quer a suspensão, mesmo que parcial, da medida protetiva que o impede de se aproximar de Ana ou de frequentar a casa onde viviam, assim como o escritório da empresa deles. O argumento de seus advogados é o de que Correa é dono de 50% da firma e que estaria impedido de ir até lá para trabalhar.

“No meu ponto de vista, existe um abuso de poder. Ela conseguiu por meio da (Lei) Maria da Penha proibir ele de trabalhar na empresa em que ele também é dono. Ela fica na Record das 8h ao meio-dia. Então, por exemplo, ele pode trabalhar na sede da empresa neste horário”, disse à reportagem do jornal Folha de S. Paulo o advogado Enio Martins Murad, contratado por Correa.

Sobre não poder ter contato com ninguém da família, por determinação judicial, o defensor disse ainda que seu cliente “está proibido genericamente de falar com parentes, amigos e funcionários e de frequentar o seu próprio trabalho, a sua própria casa e de ver o filho”. Na visão de Enio, “isso é um abuso muito maior do que o discurso que ela tem empregado”.