CONTRA O GOVERNO TARCÍSIO

Servidores do Metrô farão novo protesto contra privatização na semana que vem

Categoria exige cancelamento dos processos de privatização e terceirização dos serviços públicos

Sindicato dos Metroviários está com a campanha "Contra a Privatização e Terceirização".Créditos: Reprodução/Twitter
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Em assembleia na quinta-feira (5), o Sindicato dos Metroviários de São Paulo aprovou um grande ato unificado no dia 09 de outubro, próxima segunda-feira. A mobilização terá como temas a defesa dos postos de trabalho e a luta contra os pregões de terceirizações do atendimento nas estações e manutenção dos trens na linha 15-Prata e contra a projeto de privatização do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A manifestação será realizada em frente ao Edifício CIDADE 2, prédio governamental do Centro Integrado de Administração do Estado de São Paulo (CIDADE) no centro da capital paulista. As instalações já foram sede do Governo do Estado de SP e antigo gabinete do governador – hoje, no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi.

Os metroviários ainda decidiram por não realizar greve na próxima semana, embora tenham aprovado que, em caso de greve, seria proposto o desafio de liberação das catracas ao governador Tarcísio de Freitas. "Não vai haver greve, mas essa decisão reafirma que a disposição dos metroviários é lutar por direitos e não prejudicar o trânsito da população", anunciaram.

Segundo a nota divulgada nesta sexta-feira (6), a partir da madrugada de sábado (7), os funcionários de Estação, Tráfego e Centro do Controle Operacional (CCO) do Metrô devem retirar os uniformes. Os metroviários vestirão coletes da Campanha "Contra as Privatizações e Terceirizações" e os seguranças utilizarão o braçal da campanha.

A nota ainda relata que o sindicato enviou uma carta ao governo solicitando uma reunião de negociação e estão em aguardo da resposta.

A greve do dia 03/09

Na última terça-feira (3), os metroviários entraram em greve após decisão em assembleia na noite anterior. O sindicato reivindica o cancelamento dos processos de privatização, que poderia precarizar o serviço público. Outras categorias também entraram em greve por seus respectivos direitos:

As quatro linhas do Metrô – 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata – não operaram, assim como a maioria das linhas da CPTM. 

As linhas privatizadas – 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda – permaneceram em funcionamento, embora a linha 9-Esmeralda tenha sofrido falha técnica e operado com irregularidades.