VIOLÊNCIA POLÍTICA

Bolsonarista agride Orlando Silva e presidenta da UNE em restaurante

Homem, além de dizer, entre outros impropérios, que Bolsonaro iria "destruí-los", tentou agredir fisicamente Bruna Brelaz; deputado e líder estudantil pedem ajuda para identificá-lo

Bolsonarista que tentou agredir Orlando Silva e Bruna Brelaz em restaurante de SP.Créditos: Reprodução
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O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) e a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, denunciaram através das redes sociais que foram agredidos verbal e fisicamente por um homem, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), em um restaurante no bairro Liberdade, na capital paulista, na noite desta segunda-feira (2).

O parlamentar diz que foi alvo dos impropérios por conta de sua atuação política e pede ajuda para identificar o sujeito, que depois de um tempo foi expulso do estabelecimento pelos funcionários. 

"Esse homem nos agrediu ontem (2). Era perto da meia-noite, em um restaurante na Liberdade - bairro de São Paulo -, onde encerramos um longo dia de trabalho. O restaurante tinha duas mesas ocupadas, a nossa e a dele. De repente, o sujeito se levanta e diz: 'O que faz aqui?' 'Aqui não é seu lugar!'. E rapidamente passa a fazer agressões verbais contra mim, contra minha atuação política, contra o que represento e a falar que Bolsonaro iria nos destruir", detalhou Orlando. 

O parlamentar revelou, ainda, que o homem tentou agredir fisicamente Bruna Brelaz e outra mulher que estava com seu grupo. "No auge da agressividade, além de palavras chulas, creiam, empurrou Bruna e tentou buscar uma cadeira para agredir Camila. Àquela altura, as duas estavam revoltadas, indignadas e enfrentavam ele, olho no olho", relatou. 

"Ao final, os funcionários do restaurante conseguiram retirar o sujeito do local. Essa postagem é uma denúncia e um pedido de ajuda na identificação desse sujeito! Registramos o BO e vamos processá-lo. Aguardamos que a polícia identifique o agressor o mais rápido possível", escreveu ainda o deputado federal. 

Bruna Brelaz, por sua vez, afirmou que "uma pessoa se sentir à vontade pra agredir os meus e a mim é uma das coisas mais absurdas e criminosas. E nesse Brasil das armas liberadas por Bolsonaro, sentir que sua vida corre perigo ao se deparar com essa gente acaba sendo um dos sentimentos". 

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