O Telegram, ao contrário do que informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não fez nenhuma aproximação oficial com agências de checagens de fatos, ao menos até a tarde desta segunda-feira (21).
Em sua resposta oficial ao STF, entre os vários pontos destacados pelo aplicativo de mensagens no combate à desinformação está o estabelecimento de “relações de trabalho com importantes organizações de checagem de fatos” no Brasil.
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O Telegram afirmou textualmnte no último domingo (20): “Para melhor identificar essas postagens, estamos estabelecendo relações de trabalho com importantes organizações de checagem de fatos no Brasil, como Agência Lupa, Aos Fatos, Boatos.org e outras”.
Todas negaram
O Núcleo consultou as agências citadas na resposta do Telegram (Aos Fatos, Lupa, Boatos.org) e entrou em contato com duas não citadas (Comprova e Estadão Verifica). De acordo com o site, nenhuma delas recebeu qualquer comunicação da empresa, que tem sede nos Emirados Árabes e informou ao STF apenas no domingo (20) ter constituído uma representação legal no Brasil.
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A Agência Lupa informou por email que “está aberta ao diálogo para entender se há alguma possível ação de combate à desinformação na plataforma de mensagem”.
O Aos Fatos informou que "em ocasiões anteriores, procuramos o Telegram para comentar reportagens sobre desinformação no aplicativo, mas nunca tivemos resposta”.
Com informações do Núcleo