PESQUISA BTG/FSB

Telegram: bolsonaristas são os que mais se informam pela rede, diz pesquisa

Entre todos os eleitores, o Telegram é usado por apenas 7% dos eleitores - praticamente a metade do percentual entre apoiadores de Bolsonaro

Jair Bolsonaro em estande de tiro.Créditos: Carolina Antunes/PR
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Pesquisa BTG/FSB divulgada nesta segunda-feira (21) revela o motivo do pânico de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) com o possível bloqueio do Telegram - que foi suspenso por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo (20) após a empresa cumprir as determinações judiciais.

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O estudo mostra que os apoiadores do presidente, que tem 1,2 milhão de seguidores em seu perfil, são os que mais se informam pela rede criada por Pavel Durov, considerado o "Mark Zuckerberg" da Rússia.

No total, 13% dos que dizem votar em Bolsonaro dizem que usam o Telegram para se informar sobre as eleições. A maioria dos bolsonaristas usam  Youtube, preferido por 49% - em seguida vem WhatsApp e Facebook com 48%, Instagram, com 37%, TikTok, com 13% e Twitter, com 11%.

Entre os eleitores que dizem que votarão em Lula, 5% dizem se informar pelo Telegram. O Youtube do petista é visto por 40%, Facebook 38%, WhatsApp 35%, Instagram 31%, TikTok 20% e Twitter 16%.

Entre os eleitores da terceira via, apenas 4% se informam pelo Telegram. Os demais candidatos também são os que menos aglutinam eleitores nas outras redes: 32% no Youtube, 33% no Facebook e WhatsApp, 27% no Instagram, 9% no TikTok e 14% no Twitter.

Entre todos os eleitores, o Telegram é usado por apenas 7% dos eleitores - praticamente a metade do percentual entre os bolsonaristas. Outros 71% dizem que nem mesmo têm o aplicativo baixado.

Em contrapartida, apenas 10% dizem não ter o WhatsApp - 37% dizem usar para se informar das eleições e 53% dizem que têm, mas não usam para conversas sobre política.

O Instituto FSB ouviu 2.000 pessoas das 17h do dia 18 às 15h do dia 20 de março. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-09630/2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Leia a pesquisa na íntegra