Golpistas apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que seguem acampados em frente ao Quartel General do Exército em Brasília voltaram, nesta quarta-feira (21), a se rebelar contra a Polícia Federal (PF) - e sob a proteção e anuência de militares.
Em 12 de dezembro, fanáticos radicais que não aceitam o resultado da eleição promoveram uma noite de terror na capital federal, tentando invadir a sede da PF, queimando ônibus, carros e depredando a cidade. Como não houve punição, os bolsonaristas sentem-se seguros e autorizados a desafiar agentes policiais, e assim o fizeram.
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Três policiais federais à paisana circulavam por entre os golpistas em frente ao QG do Exército nesta quinta-feira quando foram hostilizados sob os gritos de "polícia do Xandão" e "bandidos do Xandão", em referência ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os golpistas cercaram os agentes. Militares da Polícia do Exército, então, apareceram, mas não para reprimir os bolsonaristas que promovem ato antidemocrático e ilegal, mas apenas para "garantir a segurança" dos PFs e escoltá-los até uma viatura. Os golpistas, então, comemoraram: "Botamos para correr!".
“Militares do Batalhão de Polícia do Exército atuaram para garantir a segurança de agentes da Polícia Federal na área do Setor Militar Urbano”, diz nota oficial dos militares.
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