O adolescente de 16 anos que invadiu duas escolas no município de Aracruz (ES) na última quinta-feira (25), matando quatro pessoas e baleando outras 12, teve um dia “normal” após produzir o massacre que chocou o país e seguiu uma rotina de naturalidade depois de cometer a brutalidade.
Durante uma entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (28), o delegado João Francisco Filho, superintendente da Polícia Civil do Espírito Santo, contou aos jornalistas como foi a rotina do jovem assassino após realizar o ataque às escolas. Os tiros ocorreram por volta das 9h30 e na sequência o filho de um oficial da PM voltou para a residência onde vivia com a família.
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Quando chegou em casa o atirador não encontrou ninguém. Ele sabia pelo horário que os pais estariam fora. Foi então que colocou todas as roupas usadas no ataque de volta no lugar, dobradas, e guardou a pistola e o revólver do pai nos mesmos lugares, sendo que o calibre .38 ficava numa caixa trancada com cadeado e a Glock .40, da Polícia Militar, “escondida” numa gaveta com roupas.
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Ele aguardou seus responsáveis chegarem, escutou deles a informação sobre o ataque a tiros nas escolas da cidade, no bairro do Coqueiral, mas nada disse. Depois, almoçou tranquilamente com os dois e pegou suas coisas para ir à casa de praia da família.
No caminho para o imóvel de veraneio o pai já estaria desconfiado do filho, uma vez que vídeos estavam sendo compartilhados nas redes sociais e na imprensa mostrando o atirador. Ao chegarem ao destino o jovem confessou aos pais a autoria do massacre e o tenente da PM então iniciou as tratativas para entregar o filho.