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A partir desta segunda-feira (6), os planos de saúde só terão que pagar pela cesariana se houver uma justificativa médica para o procedimento; a intenção do Ministério da Saúde é diminuir o número deste tipo de cirurgias no país, que apresenta um índice muito superior ao recomendado pela OMS
Por Redação
A realização de cesáreas no Brasil ficará mais restrita a partir desta segunda-feira (6). Uma portaria do Ministério da Saúde, com o objetivo de diminuir o número deste tipo de cirurgias no país, determinou que os planos de saúde só terão a obrigação de pagar se houver uma justificativa médica para o procedimento. Caso a gestante opte pela cesariana, mesmo sem indicação de um profissional, terá que custear as despesas com o parto.
No Brasil, cerca de 85% dos nascimentos registrados pelo plano de saúde são por cesariana, enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que somente 15% dos partos sejam por esse método. Na rede pública, a taxa de partos via cesariana chega a 40%. Com as novas regras, os médicos terão que preencher um relatório e requisitar a cirurgia, caso necessário. O documento deverá ser apresentado pelos hospitais privados, para que seja efetuado o pagamento pelo plano.