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Por Juliana Sada
Nesta semana, o Escrevinhador publicou o artigo do professor Marcos Bagno, da UnB, que gerou um grande debate entre os leitores do blog. Em seu texto, o professor defende o livro “Por uma vida melhor”, que tem sido criticado por admitir a variante não formal da língua portuguesa. Na grande mídia, argumentou-se que o livro “ensina a falar errado”. O livro é utilizado no programa “Educação de Jovens e Adultos” e foi submetido a avaliação do Ministério da Educação.
Diante da grande repercussão, a Ação Educativa, responsável pedagógica do livro, publicou uma nota de esclarecimentos. Na qual afirma defender “a abordagem da obra por considerar que cabe à escola ensinar regras, mas sua função mais nobre é disseminar conhecimentos científicos e senso crítico, para que as pessoas possam saber por que e quando usá-las”. O documento complementa que “polêmicas como essa ocupam a imprensa desde que o Modernismo brasileiro em 1922 incorporou a linguagem popular à literatura. Felizmente, desde então, o país mudou bastante. Muitas pessoas tem consciência de que não se deve discriminar ninguém pela forma como fala ou pelo lugar de onde veio”.
Mais do que apenas prestar esclarecimentos, a Ação Educativa disponibilizou para o público o capítulo do livro que é alvo da polêmica. Para apimentar e qualificar o debate, trazemos o texto para nossos leitores. O capítulo pode ser acessado neste link. Boa leitura!