Juíza Edina cumpre regra absurda e expulsa jogador da Portuguesa
Maceió foi expulso por mostrar o dedo do meio a Vitor Andrade
Ponte Preta e Portuguesa se enfrentaram quarta-feira. A Portuguesa tinha um jogador a menos, o zagueiro Alex, expulso por uma cotovelada. Então, nos acréscimos, o VAR chamou a árbitra Edina Alves Batista. Ela foi, analisou, voltou e expulsou o atacante Maceió, da Portuguesa.
O motivo?
Ele mostrou o dedo do meio para Vitor Andrade, reserva da Ponte Preta, que estava no banco. Andrade era companheiro de Maceió na Lusa, na temporada passada.
O treinador Cauan de Almeida, da Portuguesa, disse que tudo foi uma brincadeira entre os dois jogadores, ms que a regra deveria ser cumprida.
Perguntei a opinião de Sálvio Spínola Fagundes Filho, árbitro e atual comentarista da TV Record. Ele concordou com a decisão de Edina. "Pela regra, é cartão vermelho ao usar linguagem ou realizar ação ofensiva, insultante ou abusiva. Ela considerou ofensivo".
Um cartão amarelo não resolveria? "Se fosse considerada ação anti esportiva sim, mas foi ofensivo. Concordo com o vermelho".
Quem não concorda sou eu. Como um gesto mal educado, a dez metros de distância, pode ser igualado a uma cotovelada? Ou a uma ofensa racista?
Acho que é um exagero. Mais um, como amarelo quando o jogador tira a camisa na comemoração do gol. Outro dia, um clube precisou tirar faixas que ironizavam o rival. Detalhe: jogo de torcida única.
Futebol é um jogo, não é um teatro. Não tem chá das cinco, como em uma sessão da Academia Brasileira de Letras.