ÚLTIMA VALSA

Luisito Suarez diz adeus de forma discreta no empate uruguaio

El Pistolero de despede como capitão de um Uruguai com muitos desfalques

Luis Suárez diz adeus à seleção.Créditos: Reprodução El Pais
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O presidente Lacalle Pou estava lá. Maestro Tabarez estava lá. Russo Perez, velho parceiro do título da Copa América estava lá. No Centenário de tanta história. Godin, Diego Forlán e outros deram entrevistas falando da importância do homem que se despedia da Celeste, com 69 gols em 143 jogos.

É isso. A cada dois jogos pela seleção uruguaia, Luisito Suarez fez um gol. Nada diferente da sua carreira em clubes, iniciada no Nacional e agora, em fase final - luta diversão com o amigo Messi no Inter de Miami, passando também por Ajax, Manchester United, Barcelona, com Messi e Neymar, Grêmio, Atlético de Madrid etc. 

Foram 495 gols em 807 jogos. Incrível.

Luisito é o maior jogador uruguaio desde Obdulio. Quando estreou na seleção em 2007, o Uruguai vive imensa crise. A partir daí, classificou-se para quatro Mundias seguidos. Foi campeão da Copa América em 2011. Voltou a ser temido.

Um dia, tudo acaba. E Luisito nem enfrentaria o Paraguai não fosse a suspensão de cinco jogos que a Conmebol aplicou a Darwin Nunes pela briga contra a Colômbia na Copa América dos EUA. 

Também estavam fora, pelo mesmo motivo, Betancourt, Gimenez e Araújo. E Arrascaeta de la Cruz, contundidos.

Esse Uruguai esmaecido jogou mal. O capitão Suarez jogou mal e levou amarelo. Não importa. Não importa o 0 x 0. A noite era de adeus. E seu nome, desta vez, só contrário das outras 69, só foi gritado quando os altos falantes berraram Lui si to Su á rez, antes do início da última valsa.