Que cara é esse, que sai da ponta e vai para o meio? Que fica na ponta e vai aí fundo, com uma lambreta? Quem é o debochado, que dribla pra frente e para trás? Quem é o invocado, que não foge do pau? E provoca e joga ...e deixa os paraguaios perdidos e já pensando no caminho da volta, com 4 x 1 na Catunda.
É Vinícius Jr do Real Madrid. É o Vinícius do Ancelotti, tão diferente do Vinícius do Tite e do Diniz e do Dorival Jr. Um Vinícius que faz dois gols no jogo e que havia feito apenas três nos outros 31 jogos anteriores.
Ele foi o cara dis 4 x 1 e é sobre ele que repousam as esperanças de uma vitória sobre a Colômbia no próximo jogo para garantir o primeiro lugar no Grupo. E assim, escapar do encantador Uruguai de Bielsa na próxima fase.
É ele que pode nos livrar da horrenda sensação de ser a quarta força da América do Sul, atrás de Argentina, Uruguai e Colômbia. Na verdade, a sexta força das Eliminatórias, atrás também de Equador e, pasmem, a Venezuela.
O Brasil precisa do Vinícius livre e solto. Sem amarras.