Estevão, Endrick e Luis Guilherme terão no máximo 24 anos em 2030. Poderão formar o ataque titular da seleção brasileira em mais uma Copa. São jóias raras, brilhantes, embora nenhum demonstre o potencial de Neymar na mesma idade.
No Palmeiras formaram o ataque titular apenas uma vez, no empate contra o San Lorenzo. Não foram bem, mas a história nem sempre começa de forma feliz. No caso deles, o final será de sucesso. Quem apostar contra, vai perder.
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Infelizmente, para os torcedores do Palmeiras, o desenvolvimento desta história terá outros sotaques. Endrick comemora a maioridade e o direito de dirigir.....em Madri. Estevão e Luis Guilherme possivelmente animarão jogos entre Chelsea e West Ham.
As jóias vão e são substituídos por antigas revelações que já estiveram na Europa, com muito sucesso como Hulk, David Luiz, Marcelo e Thiago Silva, médio sucesso como Lucas Moura ou passagens fracas como Paulinho ou medíocres como Gabigol.
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A diferença financeira é imensa. O Real Madrid, sempre campeão, pode abrir mão do decisivo Rodrygo para ter Endrick e Mbappé. Os três e mais Bellinghan e Vinícius Jr juntos? Não dá. Só no PlayStation.
O Flamengo, clube mais popular e mais rico do Brasil, pode ter a mesma postura predatória em relação à América do Sul. Pagou, sem pestanejar, a multa de 16 milhões de dólares ao River Plate para ter De la Cruz. O Galo, já alguns anos, fez o mesmo para contar com Nacho Gonzalez. O River tem apelido de milionário, mas o dinheiro está aqui.
O futebol brasileiro se sustenta assim: jogadores daqui ou da América do Sul que nunca irão para a Europa - Alisson, 30 aos, é destaque o São Paulo - jogadores que foram para a Europa e voltaram e - o sal da Terra - jovens que fazem uma boa temporada - se tanto - e já vão embora.
Não admira que o sofá esteja tomando espaço das arquibancadas.