A ala fofa do jornalismo - sempre afeita a brincadeiras - adora tratar Deyverson como um menino maluquinho, um maluco beleza, um goleador brincalhão que não faz mal a ninguém.
As aparências enganam o jornalismo pueril. Deyverson não é goleador. Aos 33 anos, tem menos gols que Rogério Ceni. Pelo Palmeiras, foram 31 gols em 144 jogos, um a cada cinco jogos. Vexame. Luciano, apenas para comparar, tem 75 gols em 224 jogos pelo São Paulo. Um gol a cada três jogos. E nem é centroavante.
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Quem aplaude Deyverson não pode criticar a péssima arbitragem brasileira. Afinal, ele, com suas quedas dissimuladas, faz de tudo para atrapalhar. E Deyverson cospe nos rivais. Por duas vezes foi expulso. Quem cospe em alguém não merece respeito profissional. E nem pessoal.
Deyverson não é jogador para time grande.
E quando seu nome é falado como reforço do Corinthians - António Oliveira, que o treinou no Cuiabá, seria a favor - é hora de reafirmar que futebol não é business. É paixão.
Deyverson cuspiu em um jogador do Corinthians. Deyverson sempre provocou o Corinthians. É adorado - pelo menos externamente - por Leila Pereira, que o presenteia com camisas. Externamente, porque, mesmo sendo fundamental na conquista da Libertadores, não teve seu contrato renovado.
Se não serviu para o clube que tem uma torcida que o adora, qual seria a possibilidade de dar certo em um clube que tem uma torcida que o odeia?
É comum no mundo corporativo um executivo mudar de uma empresa para outra. No futebol, não pode ser assim. Se for, será o fim.
Ah, um executivo que cuspiu na cara de outro teria sua transferência inviabiliza da.