O Santos vai pelo bom caminho. Com defesa forte e a afiada dupla de volantes formada por Pituca e João Schmidt, fez um jogo seguro contra o São Paulo e levou os três pontos.
Se é possível saber como vai jogar o Santos, antes mesmo da escalação, o São Paulo, nos dois últimos jogos, tem sido um emaranhado.
Começa no aquecimento. Moreira teve uma lesão e entrou Galoppo, com Bobadilla na lateral. O time, que iria com três volantes e um meia, ficou com dois volantes e dois meias.
Dois meias que pouco renderam. Galoppo e Luciano foram bem mal. Calleri e Juan saíam da área e o Santos de garantia. E ainda quase marcou em contra-ataque.
No segundo tempo, Edna, a árbitra, errou duas vezes, com auxílio do VAR. Deu pênalti em jogada imprudente de Wellington, que Morelos converteu. E, no final, deu um toque de mão de Eick, que havia marcado. Uma imagem inconclusiva que não deveria tê-la feito mudar de ideia.
O São Paulo pode até reclamar da arbitragem, dizer que ela sucumbiu à pressão da nota santista pré jogo, mas não pode fechar os olhos às suas deficiências. Terminou o jogo com Pablo Maia e Alisson como volantes, Erick e Ferreirinha nas pontas e Calleri com Luan no meio do ataque.
Não havia ligação. Apenas cruzamentos, como o de Bobadilla que Juan desperdiçou.